Zagueiro recebe aviso prévio do Corinthians e está fazendo as malas para partir

O Corinthians enfrenta um momento crucial enquanto se prepara para a temporada 2025. Com a estreia contra o Red Bull Bragantino marcada, pelo Campeonato Paulista, a estratégia inicial da equipe liderada por Ramón Díaz inclui a utilização de reservas, priorizando o descanso dos titulares. Entretanto, nos bastidores, a direção do clube se movimenta para resolver questões financeiras e administrativas, principalmente relacionadas a jogadores considerados fora dos planos atuais.

A situação envolve a decisão de não fazer novas contratações nesta janela de transferências, enquanto simultaneamente, busca-se negociar atletas que não estão nos planos da comissão técnica. Entre esses jogadores, a atenção se volta para nomes como Pedro Raul e Félix Torres, cujas saídas podem aliviar a folha salarial do clube, mas encontram barreiras devido aos altos custos associados.

Quem está na lista de negociação do Corinthians?

Entre os jogadores sob foco está o zagueiro equatoriano Félix Torres, contratado em 2024 do Santos Laguna. Torres, que possui um contrato até 2027, tem um custo total de R$ 80 milhões para o clube, considerando salários, luvas e comissão. A direção corinthiana vê nesses valores um custo-benefício desfavorável, especialmente considerando o desempenho discreto do atleta, com apenas 22 jogos disputados no último Brasileirão.

A necessidade de equilibrar as finanças do clube pressiona a diretoria a explorar diferentes opções para negociar Félix Torres. Samir Carvalho, especialista no mercado da bola, pontua que o Corinthians enxerga a possibilidade de utilizá-lo como moeda de troca em eventuais negócios que possam trazer mais vantagens ao time.

Outra possibilidade consiste em emprestá-lo a outra equipe, contanto que o clube interessado arque com 100% do salário, reduzindo assim os gastos do Corinthians. No entanto, a opção considerada ideal é a venda definitiva do jogador, uma solução que permitiria ao clube livrar-se integralmente do elevado compromisso financeiro associado ao contrato do zagueiro.