Vasco Matos, treinador português, esteve próximo de assumir o comando do Botafogo, mas a negociação sofreu uma reviravolta inesperada. Inicialmente, as partes haviam chegado a um acordo, mas divergências surgiram, levando Vasco Matos a optar por permanecer no Santa Clara, clube com o qual estendeu seu contrato até 2027. Essa decisão surpreendeu muitos, já que o técnico estava animado com a possibilidade de trabalhar no Brasil.
Dois fatores principais contribuíram para a mudança de rumo. O primeiro foi a falta de garantias do Botafogo de que Vasco Matos poderia atuar em competições de alto nível, como a Conmebol Libertadores, podendo atuar somente em campeonatos com Copa do Brasil e Brasileirão. A licença mais alta de Matos é a licença A da UEFA, que não atende aos requisitos da Conmebol para técnicos em seus torneios.
Outro ponto de discórdia foram as mudanças de última hora no contrato proposto. O Botafogo havia oferecido um vínculo de dois anos, mas alterações no acordo original causaram desconforto. A situação levou a uma reavaliação por parte de Vasco Matos, que optou por permanecer no Santa Clara, onde se sente mais seguro e valorizado.
Botafogo já buscou diversos treinadores no mercado antes de Vasco Matos
Com a decisão de Vasco Matos de permanecer no Santa Clara, o Botafogo se vê novamente em busca de um novo treinador. A saída de Artur Jorge, que agora está no Al-Rayyan, do Catar, deixou uma lacuna que precisa ser preenchida. O clube carioca já havia considerado outros nomes, como André Jardine, Tata Martino, Rafa Benítez, Tite e Roberto Mancini, mas ainda não definiu seu novo comandante.
Enquanto isso, Cláudio Caçapa, que recentemente retornou ao Botafogo como auxiliar técnico permanente, atua como interino. O clube precisa de uma solução rápida, pois está prestes a enfrentar o Racing na Recopa Sul-Americana, competição para a qual se classificou como campeão da Conmebol Libertadores.
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