R$ 689 milhões não foram suficientes e Corinthians desbanca Atlético-MG com grande reforço
O estádio de futebol é mais do que apenas um local para assistir a partidas. Para muitos, representa um refúgio de emoções e tradições. Contudo, os padrões de limpeza e manutenção desses locais variam de diversas maneiras. Um estudo recente feito pelo portal “BolaVip Brasil” analisou a percepção da limpeza em estádios brasileiros com base em milhares de comentários de usuários do Google, levando a insights reveladores sobre a infraestrutura esportiva do país.
A pesquisa envolveu uma análise detalhada de 5.884 comentários aleatórios, extraídos de 18 estádios diferentes, cada um representando um time da Primeira Divisão do futebol brasileiro. Para conduzir essa análise, a equipe do estudo selecionou estádios que representam equipes da Primeira Divisão. A metodologia envolveu o uso de um software para identificar palavras associadas à sujeira, tais como “sujo”, “fedorento” e outras semelhantes. Esse procedimento permitiu avaliar a frequência de menções negativas em comentários.
A Neo Química Arena, pertencente ao Corinthians, foi coroada como o estádio mais limpo do Brasil. Com apenas 0,83% dos comentários analisados contendo palavras relacionadas à sujeira, a arena se destaca pela manutenção impecável desde sua inauguração para a Copa do Mundo de 2014.
Além da Neo Química Arena, a Arena MRV do Atlético-MG também brilhou no quesito limpeza. Inaugurada em 2023, a Arena que teve R$ 689 milhões gastos em suas obras, apresentou apenas 0,9% de menções negativas entre os 333 comentários avaliados. Contudo, mesmo com o grande investimento, o estádio do Galo não conseguiu superar o do Timão na pesquisa.
Outros estádios também se destacaram, como o Barradão (Vitória) com 2,47% e o Beira-Rio (Internacional) com 2,77% de menções negativas. Estes números mostram a preocupação de alguns clubes com a conservação de seus espaços.
Confira o ranking dos estádios mais limpos do Brasil
- Neo Química Arena (Corinthians) – 0,83%
- Arena MRV (Atlético-MG) – 0,9%
- Barradão (Vitória) – 2,47%
- Beira-Rio (Internacional) – 2,77%
- Arena do Grêmio (Grêmio) – 3,05%
- Mineirão (Cruzeiro) – 3,33%
- Fonte-Nova (Bahia) – 3,33%
- Campos Maia (Mirassol) – 3,58%
- Vila Belmiro (Santos) – 3,67%
- Ilha do Retiro (Sport) – 3,73%
- Alfredo Jaconi (Juventude) – 3,79%
- Allianz Parque (Palmeiras) – 3,88%
- Castelão (Ceará/Fortaleza) – 3,88%
- Nabi Abi Chedid (RB Bragantino) – 4,36%
- Maracanã (Flamengo/Fluminense) – 5,83%
- Morumbi (São Paulo) – 6,38%
- São Januário (Vasco) – 6,42%
- Nilton Santos (Botafogo) – 6,66%
Estádios com mais reclamações
No final da lista, estádios como Nilton Santos e São Januário foram classificados entre os mais sujos. O estádio Nilton Santos, por exemplo, é utilizado para eventos além de jogos de futebol, o que pode contribuir para a alta taxa de reclamações, que chegou a 6,66%.
São Januário enfrenta desafios similares, com menções negativas centradas nas condições estruturais das arquibancadas e banheiros. Com 6,42% dos comentários considerados negativos, há uma evidente necessidade de melhorias. O Morumbi, também utilizado para eventos diversos, apresenta 6,38% de comentários relacionados à sujeira.
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