Gerson já assinou contrato para jogar no São Paulo e torcida ficou feliz da vida

Gerson, conhecido como “Canhotinha de Ouro”, é um dos maiores ídolos do futebol brasileiro e deixou uma marca significativa no São Paulo. Quando ele assinou contrato com o clube em 1969, trouxe consigo não apenas talento, mas também uma esperança renovada para a torcida, que ansiava por um novo capítulo de conquistas. A chegada de Gerson ao São Paulo foi um marco importante na história do clube, que enfrentava um longo período sem títulos.

Naquele momento, o São Paulo passava por um jejum de conquistas desde 1957, e a contratação de Gerson foi vista como uma promessa de renascimento. A torcida estava em êxtase, acreditando que o “Canhotinha de Ouro” poderia ajudar a quebrar a sequência de insucessos. A expectativa era alta, e a presença de Gerson no time trouxe uma nova energia e motivação para os jogadores e torcedores.

Gerson chegou ao São Paulo na inauguração do Morumbi

A chegada de Gerson ao São Paulo coincidiu com a inauguração do Estádio do Morumbi, um símbolo das ambições do clube. Com um elenco talentoso, incluindo jogadores como Pedro Rocha e Toninho Guerreiro, Gerson rapidamente se integrou à equipe. Sua visão de jogo e habilidade técnica foram fundamentais para o desempenho do time em campo, especialmente no meio de campo, onde ele se destacou como um maestro.

O impacto de Gerson foi imediato. Em 1970, o São Paulo conquistou o Campeonato Paulista, encerrando um jejum de 13 anos sem títulos. A vitória foi celebrada não apenas como um feito esportivo, mas também como um marco de superação para o clube e sua torcida. A sinergia entre Gerson, o técnico e os jogadores foi crucial para essa conquista, que marcou o início de uma nova era para o time.

Após a conquista do Campeonato Paulista de 1970, o São Paulo se firmou como um dos principais clubes do Brasil. Em 1971, o time conquistou o bicampeonato paulista e foi vice-campeão do Campeonato Brasileiro. Durante esse período, Gerson desempenhou um papel crucial, não apenas como jogador, mas também como líder dentro e fora de campo.

Gerson era admirado por sua capacidade de ler o jogo e fazer passes precisos, servindo como uma ponte entre a defesa e o ataque. Sua presença em campo era um alicerce para a equipe, e ele se tornou uma figura respeitada e admirada pela torcida. Mesmo após sua saída do clube em 1972, Gerson continuou a ser lembrado com carinho pelos torcedores.

Além de suas conquistas no São Paulo, Gerson teve um papel fundamental na Seleção Brasileira, especialmente na Copa do Mundo de 1970, realizada no México. Sua atuação na final contra a Itália é lembrada até hoje, e ele foi um dos pilares da equipe que conquistou o título mundial.