Tristan da Silva, um nome que vem ganhando destaque no cenário do basquete mundial, nasceu em Munique, Alemanha, mas carrega em suas veias o sangue brasileiro. Filho de Valdemar da Silva, um ex-pugilista brasileiro, Tristan cresceu em um ambiente onde o esporte sempre esteve presente. Com apenas 23 anos, ele já é uma das figuras mais comentadas da NBA, a principal liga de basquete dos Estados Unidos.
Além de seu talento nas quadras, Tristan é conhecido por sua paixão pelo Corinthians. Sua família, especialmente sua tia Nedi Silva, sempre fez questão de manter viva essa conexão com o Brasil, presenteando-o com camisetas e shorts do time alvinegro.
“Com certeza! Corinthians! A família inteira é corinthiana. A gente dava presentes, geralmente camisetas e shorts do Corinthians”, disse Nedi Silva em entrevista durante a recente vitória do Orlando Magic sobre o Cleveland Cavaliers.
Como Tristan da Silva chegou à NBA?
Tristan da Silva foi recrutado pelo Orlando Magic em junho de 2024, após se destacar na Universidade do Colorado. Sua habilidade e desempenho chamaram a atenção dos olheiros da NBA, que viram nele um potencial para brilhar na liga. Desde então, Tristan tem mostrado seu valor em quadra, com uma média de 22 minutos por jogo, além de 7,4 pontos, 3,4 rebotes e 1,5 assistência por partida.
O Orlando Magic, equipe que o acolheu, atualmente ocupa a oitava posição na Conferência Leste, com 32 vitórias e 37 derrotas. A presença de Tristan tem sido um fator importante para o time, que busca melhorar sua posição na tabela e garantir uma vaga nos playoffs.
Tristan não é o único da família a seguir carreira no basquete. Seu irmão, Oscar, também é jogador e atualmente defende a seleção alemã. Essa conexão internacional levanta a questão sobre qual seleção Tristan escolherá representar no futuro. Embora ainda não tenha tomado uma decisão definitiva, ele já expressou o desejo de jogar ao lado do irmão, o que poderia influenciar sua escolha entre Brasil e Alemanha.
O pai de Tristan, Valdemar da Silva, tentou contato com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para destacar o talento dos filhos, mas não obteve resposta. Essa falta de comunicação pode ser um fator decisivo na escolha de Tristan sobre qual seleção defender.
Comentários estão fechados.