Deixou o Corinthians para jogar no Cruzeiro e agora processou o Timão
O Corinthians enfrenta atualmente problemas financeiros que dizem respeito a acordos feitos com jogadores, especialmente com o meio-campista Ramiro. Situações como essa têm se tornado comuns no cenário esportivo, onde a administração financeira eficaz é crucial para a sobrevivência dos clubes.
O acordo quebrado com Ramiro é um exemplo claro das dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube. Esta situação não apenas ressalta a dificuldade do Corinthians em cumprir com os compromissos financeiros, mas também ilustra problemas mais amplos dentro do cenário econômico do futebol brasileiro.
Dívida do Corinthians com Romero
Inicialmente, o Corinthians firmou um acordo para pagar uma dívida de R$ 6 milhões em 24 parcelas ao jogador Ramiro. No entanto, o clube só conseguiu realizar o pagamento de 14 parcelas, atrasando outras duas, o que levou Ramiro a buscar uma solução legal mais uma vez. Além disso, uma quantia adicional de R$ 600 mil deveria ser destinada aos advogados do atleta, somando-se às questões financeiras não resolvidas.
Ramiro tomou a medida de enviar notas fiscais ao clube, requisitando o pagamento de R$ 250 mil referentes aos meses de novembro e dezembro. Diante do descumprimento, o meio-campista procurou a Justiça para tratar da inadimplência, solicitando urgência no desarquivamento do processo judicial previamente instaurado.
Segundo o contrato estabelecido entre Ramiro e o Corinthians, o atraso de três parcelas resulta na obrigação de quitar a totalidade restante do valor acordado imediatamente, que atualmente soma R$ 2,5 milhões, além dos R$ 250 mil em honorários de advogados. Ciente de seus direitos, Ramiro agiu rapidamente para garantir que seus interesses fossem protegidos judicialmente.
A gestão do Corinthians informou ter conseguido pagar uma das parcelas em atraso de novembro após a manifestação legal de Ramiro, evitando a exigência de pagamento imediato do valor total. Contudo, a parcela de dezembro permanece em aberto, trazendo mais desafios para o clube que precisa evitar novas penalidades financeiras.
Além do débito com Ramiro, o Corinthians registra outra dívida com o atleta não mencionada no Regime de Centralização de Dívidas (RCE), estimada em R$ 828 mil, ainda não judicializada. Outro ponto relevante é a dívida expressiva de R$ 42 milhões com o empresário Giuliano Bertolucci, um legado da contratação do jogador em 2019.
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