Deixou o Corinthians para jogar com Cristiano Ronaldo e agora pode arrumar dor de cabeça na Arábia

O Al-Nassr, clube da Arábia Saudita, tem passado por uma análise minuciosa das contratações recentes, incluindo a de Wesley, anteriormente do Corinthians. Este processo está sob o escrutínio da nova diretoria, que investiga possíveis irregularidades nas negociações realizadas, muitas delas intermediadas por Ricardo Regufe, renomado por seu vínculo de longa data com Cristiano Ronaldo.

Ricardo Regufe, com um histórico de mais de 20 anos ao lado de Cristiano Ronaldo, desempenhou um papel central não apenas na transferência de Wesley, mas também nas de outros jogadores. Regufe teve um papel ativo, por exemplo, nas contratações do meia luso-brasileiro Otávio, ex-Inter e Porto, e do zagueiro espanhol Aymeric Laporte, ex-Manchester City. Somadas, as duas transferências envolveram um investimento de aproximadamente 90 milhões de euros (cerca de R$ 540 milhões na cotação atual).

Empresário que levou os jogadores ao Al-Nassr está sob investigação

O empresário, que anteriormente trabalhava como assessor administrativo do Al-Nassr, foi afastado de seu cargo enquanto a investigação interna do clube procede. Ele é acusado de irregularidades nas contratações devido aos interesses econômicos e comissões substanciais obtidas. Em especial, Ricardo Regufe teria ganho cerca de 30 milhões de euros na intermediária transferência de Cristiano Ronaldo.

Como ex-funcionário da Nike e atual agente de Cristiano Ronaldo, Ricardo Regufe assumiu formalmente a função de empresário do jogador em 2022. Sua transição para o papel de empresário foi precipitada pela saída do conhecido agente Jorge Mendes da gestão da carreira de Cristiano Ronaldo. Essas mudanças coincidiram com o aumento de suas atividades em transferências de alto perfil, agora sob investigação.

No que toca a Ronaldo, estas investigações chegam em um momento decisivo. Com contrato até junho deste ano, ele possui uma proposta tentadora para estender sua permanência no Al-Nassr, que inclui um salário de 185 milhões de euros (cerca de R$ 1.1 bilhão) por temporada e participação acionária no clube.