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Conselheiros do Corinthians tomaram decisão sobre impeachment de Augusto Melo

O Corinthians vive um momento de intensa turbulência política. Os conselheiros do clube têm se mobilizado para adiar a votação do impeachment do presidente Augusto Melo. A votação está agendada para o dia 26 de maio, e os esforços dos conselheiros visam impedir que Melo seja afastado de seu cargo.

Dois conselheiros, Roberto William Miguel, conhecido como Libanês, e Peterson Ramos, estão à frente dessas ações. Enquanto Libanês optou por buscar uma solução na Justiça comum, Peterson Ramos recorreu à Comissão de Ética do clube. Ambos têm como objetivo comum a manutenção de Augusto Melo na presidência.

Libanês entrou com uma ação na 5ª Vara Cível do Tatuapé, solicitando o afastamento preventivo de Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians. A decisão sobre esse pedido ainda não foi emitida pela juíza responsável pelo caso.

Simultaneamente, Peterson Ramos apresentou um requerimento à Comissão de Ética do clube, pedindo que o afastamento de Tuma Jr. fosse formalizado. Embora essa decisão já tenha sido votada, ela ainda não foi oficializada, o que impede sua execução.

A reunião para discutir o impeachment de Augusto Melo foi iniciada em 20 de janeiro, mas acabou sendo suspensa após horas de discussão. A votação preliminar indicou uma divisão entre os conselheiros, com 126 votos a favor da admissibilidade do processo e 114 contra.

Se a reunião não for novamente adiada, ela será retomada no dia 26 de maio. Durante a sessão, o presidente da Comissão de Ética terá a oportunidade de se pronunciar, seguido por Augusto Melo, antes que os conselheiros votem sobre o futuro do presidente.

Acusações contra Augusto Melo

Augusto Melo enfrenta quatro processos de impeachment. O primeiro está relacionado a um caso envolvendo a VaideBet. O segundo diz respeito à falta de clareza sobre questões financeiras do clube.

O terceiro processo foi iniciado por Paulo Roberto Bastos, após a reprovação das contas do primeiro ano de gestão de Melo. O quarto foi apresentado pela Comissão de Justiça do Corinthians, que apontou irregularidades e classificou a gestão como arriscada.

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