Caso envolvendo Augusto Melo foi parar na Polícia; entenda o motivo
O Corinthians está passando por um período de turbulência política. Recentemente, o ex-presidente Augusto Pereira de Melo registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido ameaçado de morte. O episódio marca mais um capítulo na complexa disputa pelo comando do clube.
Augusto Melo, que se despediu da presidência em maio de 2025, alega que Douglas Deungaro, conhecido como “Metaleiro” e ex-presidente da torcida organizada Gaviões da Fiel, teria proferido ameaças de morte contra ele e sua família. Este incidente ocorreu em meio a uma disputa acirrada pela presidência do clube, envolvendo também o atual presidente interino, Osmar Stábile.
Augusto Melo deixou recentemente a presidência do Corinthians
A crise no Corinthians teve início com o chamado “Caso VaideBet”, que resultou na destituição de Augusto Melo. Ele foi indiciado por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de dinheiro, o que levou à sua saída do cargo. Maria Angela de Souza Ocampos, aliada de Melo, assumiu a presidência interinamente após o afastamento de Romeu Tuma Júnior, então presidente do Conselho Deliberativo.
Maria Angela, respaldada pela Comissão de Ética do clube, defende que todas as decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo antes do afastamento de Tuma Júnior devem ser anuladas. Isso inclui o impeachment de Augusto Melo, que estava agendado para agosto de 2025. A situação gerou um impasse, com Tuma Júnior acusando Melo de tentar dar um golpe no clube.
O retorno de Augusto Melo ao clube, com a tentativa de reassumir a presidência, gerou tumulto na sede do Corinthians. A ação foi vista como uma manobra nos bastidores, com aliados de Melo invadindo o gabinete presidencial. Osmar Stábile, que atualmente comanda o clube, afirmou que buscará punições para os responsáveis pelo tumulto.
Comentários estão fechados.