Corinthians pode perder novo reforço por conta de dívida

O Corinthians atravessa um período de desafios no mercado de transferências. Recentemente, a diretoria do time paulista manifestou interesse na contratação do volante Pedro Aquino, que atualmente defende o Santos Laguna, do México. No entanto, questões financeiras têm dificultado o avanço das negociações e evidenciam a complexidade do cenário enfrentado pelo clube em 2025.

O principal obstáculo para a chegada de Aquino ao Parque São Jorge está relacionado a uma dívida pendente do Corinthians com o próprio Santos Laguna. O valor em aberto refere-se à compra do zagueiro Félix Torres, realizada em 2024, cuja quitação não foi cumprida conforme o acordo estabelecido entre as partes. Esse impasse financeiro impacta diretamente a possibilidade de novas contratações envolvendo o clube mexicano.

Dívida com o Santos Laguna impede a contratação de Pedro Aquino

O Santos Laguna adotou uma postura firme ao condicionar qualquer negociação futura ao pagamento integral da dívida referente a Félix Torres. O acordo inicial previa o pagamento de 6,5 milhões de dólares em cinco parcelas, mas apenas a primeira foi quitada pelo Corinthians. Com o restante do valor em aberto, o clube mexicano formalizou uma cobrança junto à FIFA, que determinou o pagamento do montante, acrescido de multa e juros, elevando a dívida para mais de R$ 32 milhões.

Essa situação gerou desconfiança nos dirigentes do Santos Laguna, que agora exigem a regularização do débito antes de considerar a venda de Pedro Aquino. Essa postura visa evitar novos prejuízos e garantir maior segurança nas transações futuras. Para o Corinthians, a necessidade de resolver pendências financeiras se tornou prioridade, já que sem o acerto, qualquer negociação com o clube mexicano fica inviabilizada.

A dificuldade em avançar nas negociações por Pedro Aquino evidencia um cenário de instabilidade financeira e política no Corinthians. Além do valor já devido ao Santos Laguna, a contratação do volante exigiria um investimento adicional de 1,5 milhão de dólares, cerca de R$ 9,6 milhões. Em meio a cobranças de torcedores por resultados e a pressão nos bastidores, a diretoria se vê diante de limitações para reforçar o elenco e atender às expectativas internas e externas.