Apresentador cravou a data da saída de Augusto Melo do Corinthians: “Acabou”

O Corinthians enfrenta uma grande crise financeira sob a gestão de Augusto Melo. Recentemente, o Conselho Deliberativo do clube reprovou as contas de 2024, destacando um aumento substancial na dívida total. Este cenário levanta preocupações sobre a sustentabilidade financeira do clube e o futuro da atual administração.

Em uma votação realizada na sede social do clube, no Tatuapé, os conselheiros decidiram pela reprovação das contas de 2023. Foram 130 votos contra, 73 a favor e 15 abstenções. Este resultado reflete a insatisfação com a gestão financeira de Augusto Melo, que já enfrenta outros processos de impeachment.

A gestão de Augusto Melo tem sido marcada por um aumento expressivo na dívida do clube. No primeiro ano de sua administração, o déficit alcançou R$ 181 milhões, revertendo três anos de balancetes positivos sob a gestão anterior de Duílio Monteiro Alves. A dívida total do Corinthians aumentou em R$ 600 milhões, com a diretoria atual alegando que metade desse valor é resultado de juros acumulados de gestões passadas.

Este cenário não é novo para o Corinthians. A dívida do clube, que agora chega a R$ 2,5 bilhões, vem se acumulando ao longo de décadas. A aprovação contínua de contas por parte do Conselho Deliberativo em gestões anteriores contribuiu para a situação atual, evidenciando a necessidade de uma reforma estrutural no clube.

Apresentador crava saída de Augusto Melo do Corinthians

O apresentador da CNN Brasil, Benjamin Back, comentou com firmeza sobre a delicada situação do presidente do Corinthians, Augusto Melo, que pode enfrentar um novo processo de impeachment após ter suas contas reprovadas pelo Conselho de Orientação Fiscal do clube.

Durante o programa Domingol, Benja afirmou que a permanência de Melo no cargo está com os dias contados. “O Conselho reprovou as contas, e as dívidas aumentaram em R$ 824 milhões. O impeachment dele é só questão de tempo, seja em maio ou junho, mas a gestão já acabou”, declarou.

Apesar de criticar a atual administração, Benja lembrou que a dívida do clube, que hoje gira em torno de R$ 2,5 bilhões, é fruto de má gestão acumulada ao longo de décadas e que, nesse período, o Conselho sempre aprovou as contas anteriores “como se estivesse tudo lindo e maravilhoso”.

Para ele, o problema do Corinthians vai muito além das quatro linhas. “O clube precisa de uma revolução interna, nas categorias de base, no profissional, nas finanças, no marketing e até no estatuto. O torcedor precisa acordar. Não há luz no fim do túnel”, concluiu.